” Solidarizar-se não é ter consciência de que explora e ” racionalizar ” sua culpa paternalistamente. A solidariedade, exigindo de quem se solidariza que ” assuma” a situação de com quem se solidarizou, é uma atitude radical.
Se o que caracteriza os oprimidos, como, ” consciência servil” em relação à consciência do senhor, é fazer-se quase ” coisa” e transformar-se, como salienta Hegel, em ” consciência para outr”, a solidariedade verdadeira com eles está em com eles lutar para transformação da realidade objetiva que os faz ser este ” ser para outro “.
Paulo Freire. Pedagogia do Oprimido. 71 ed. Rio de Janeiro/ São Paulo. Paz e Terra, 2019
Marii Freire Pereira
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Imagem: pinterest. Centro de Referências em Educação integral.
Santarém, Pá 6 de Agosto de 2021